Na espiral do tempo, o velho Palácio de Cândido de Abreu, abre finalmente as portas, após delicada e minuciosa cirurgia. Tenho uma ligação com o prédio que comecei a fotografar em 1993. Depois, em 2002, fotografei todas as peças catalogadas do Museu Paranaense, antes delas serem transferidas para a sua atual sede. Para isso, passei quarenta dias dentro dele, fotografando cada elemento que o ocupava.
Depois voltei a fotografa-lo, já completamente comprometido em sua conservação, em 2004. Quando começou o restauro acompanhei as etapas de construção, desconstrução de cada metro quadrado. Até quando descobriram pedaços do piso do antigo mercado que ocupou antes aquele espaço no século 19. Não é impressionante como o acumulo da história se apresenta em folhas, em camadas? Ou ainda no carrocel do tempo que, dizem, não para por isso nunca envelhece?
Feliz por ver de novo pulsando, nosso Paço da Liberdade!
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