A imagem horizontal é de um típico chalé curitibano, na rua Alferes Poli, que não durou um mês e foi emparedado.
Ja o vertical, deu "sorte" de virar estacionamento e resiste há anos na rua Saldanha Marinho.
Há em meus mais de trinta anos de fotografia, temas recorrentes. Alguns se perdem no caminho. Volto a resgatá-los anos depois, ou nunca mais.
A arquitetura, a arqueologia dos espaços, os espaços, propriamente ditos,mesmo quando vazios, carregam o peso de alguma forma. A forma da casa marcada à cicatriz na empena do vizinho, imortaliza-se pela própria forma.
Mas isso é fugaz. É provisório. Logo uma parede se levantará, emparedando a silhueta que resiste, representando o que já não é.
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Há 2 dias
4 comentários:
A série de sudários é o teu cartão de visita. Bom-dia.
Benzadeus que temos você sempre atenta a estes vestígios arqueológicos.
Gracias, meninos!
Lina
Restos, rastos e os rostos?
Abraços
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