Noite de muita emoção na abertura da mostra que homenageia o poeta
paranaense Paulo
Leminski. Ouvir novamente versos que tinha escutado da boca do Paulo mais de 20 anos atrás, na presença de Alice
Ruiz e Áurea
Leminski, foi uma viagem. Uma viagem para uma
Curitiba que só existe na minha memória, uma cidade onde não precisava marcar encontro, porque era inevitável se encontrar. Uma
Curitiba gelada, que se aquecia nas intermináveis garrafas de vodka e rodas de música. Talvez São Paulo tenha esfriado tanto só para receber
Leminski, cuja poesia aqueceu o Instituto Cultural
Itaú na noite de ontem. Seus versos revisitados só me
confirmaram uma desconfiança: nós envelhecemos, o Leminski continua jovem.
Surrupiei do blog do
Swain, essa
postagem, que, no dia em que Alice
Ruiz é anunciada vencedora do
Prêmio Jabuti, categoria poesia, declama, junto à Alice
Ruiz, versos de Paulo
Leminski, na invasão do Polaco aos palcos
paulista, mais uma vez.
Fotos e texto Swain,
http://leeswain.blogspot.com/
Um comentário:
Lina, cheguei atrasado no evento (em São Paulo não como chegar na hora em lugar nenhum) e tive que praticamente "furar" o porteiro pra entrar. Me senti um moleque furando o bailinho. Mas valeu a pena, foi um momento único.
PS.: pode surrupiar à vontade.
Bjs
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