Lamentável que uma fofoca ao nível da que Maitê Proença promoveu
repercuta mais que o sinistro de todo o acervo das obras de Hélio Oiticica, 1937-1980.
Oiticica artista plástico e performático de aspirações anarquistas, considerado por muitos um dos artistas mais revolucionários de seu tempo e sua obra experimental e inovadora é reconhecida internacionalmente. Neto de José Oiticica, anarquista, professor e filólogo brasileiro, autor do livro O anarquismo ao alcance de todos (1945).
Há uma semana um incêndio acabou com todas as obras, guardadas em um cômodo da casa da família do artista.
Avaliada em duzentos milhões de dólares, as peças não eram asseguradas.
Meu Deus! essa família dormia com duzentos milhões de dólares num quartinho da casa.
E lá se foi mais um patrimônio cultural nosso. Queimaram nosso Parangolé!
O desenho é do Benett, http://cartunistasolda.blogspot.com/
Luta de claques
Há 5 dias
7 comentários:
ué?
não foi um incêndio que mandou pro beleléu os parangolés e quejandos?
Aqui, a este rectângulo à beira mar plantado, não chegou qualquer notícia.
É de muito lamentar, seja qual for a causa da perda do património.
Se foi incêndio, então TUDO se perdeu.
Se foiroubo, está numas mãos determinadas.
Um dia aparecem...
↓
Afinal, roubo ou incêndio Lina?
Ou as duas coisas e não estou sabendo?
Abraços!
Aqui só deu maitê :P....
Sorry,
foi incêndio...
Desconhecia. Só para português burro:o que é parangolé?
Parangolé é uma espécie de manto, de estandarte.
Parangolé acabou virando um movimento cultural pois, ainda na década de 60, ele usava materiais usados. Reciclava e transformava em verdadeira identidade. Um parangolé não era igual ao outro.
Esse foi o trabalho que mais o identifica, mas ele tem uma consistente produção. Grande parte incendiada agora.
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