janeiro 23, 2010

A Sibipiruna


Gosto de pessoas que além de admirar a natureza, vão atrás de saber o nome, a procedência e época de florada das árvores.
Se bem que agora, el Ninõ e la Ninã, netos vigorosos da velha Terra, furam qualquer previsão de clima e temperatura.
Vivemos o imprevisível.
Meus olhos têm se grudado ao leste da minha torre urbana, de onde acompanho o verão chuvoso e seus habitantes do parque, da minha janela..
As garças, que há meses usufruem de seu sítio de veraneio, estão cada vez mais assanhadas com as flores sazonais.
Primeiro, só a paineira.
Aos poucos, mesmo sem sol, quem ilumina o espaço é a sibipiruna e seus cachos amarelos.
Há as tipuanas, também amarelas, às quais confundia-me com a primeira.
As tipuanas são árvores menores.
Próprias para alamedas.
E pouco mais sei sobre elas, as árvores.
Prova de que cultura empírica é lenta.
Salvo quando temos muito interesse.
Terei mais...

3 comentários:

aveloh disse...

Lina,

Me permita fazer uma pequena contribuição à sua enciclopédia: a Sibipiruna, muito comum aqui na região sudeste, é, segundo uma pesquisadora da Unicamp, a árvore cuja ramagem propicia "o maior conforto térmico", ou a sombra mais gostosa, em linguagem de dia de semana.
As tipuanas (que parece que são originárias da Argentina), eu acho ainda mais bonitas. Talvez elas tenham crescimento mais lento que as sibipirunas, mas eu já vi umas enormes,acho que bem velhas, em Poços de Caldas, naquela praça central, perto do Palace Hotel e do antigo cassino; são magníficas. Vou verificar em meu arquivo se tenho alguma foto delas e mando por email.
Abraço

Lina Faria disse...

Olá, Aveloh
Obrigada pelo comentário e informações.
Recebi seu e-mail e, realmente o diametro do tronco da árvore a qual me mandou imagem, é enorme e em alameda.
Talvez bem mais antigas que as das ruas de Curitiba, que já as tem há muito...
beijo!

Marta disse...

eu també gosto. e gosto de saber.

bjo

Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Sou fotógrafa e curiosa. Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral. Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação desordenada. Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva. Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa. Gosto também, e muito, de design e arquitetura. Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa. contato: linafaria@yahoo.com.br
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