Gosto de pessoas que além de admirar a natureza, vão atrás de saber o nome, a procedência e época de
florada das árvores.
Se bem que agora,
el Ninõ e la
Ninã, netos vigorosos da velha Terra, furam qualquer previsão de clima e temperatura.
Vivemos o
imprevisível.
Meus olhos têm se grudado ao leste da minha torre urbana, de onde acompanho o verão chuvoso e seus habitantes do parque, da minha janela..
As garças, que há meses usufruem de seu sítio de veraneio, estão cada vez mais assanhadas com as flores sazonais.
Primeiro, só a
paineira.
Aos poucos, mesmo sem sol, quem ilumina o espaço é a
sibipiruna e seus cachos amarelos.
Há as
tipuanas, também amarelas, às quais confundia-me com a primeira.
As
tipuanas são árvores menores.
Próprias para alamedas.
E pouco mais sei sobre elas, as árvores.
Prova de que cultura
empírica é lenta.
Salvo quando temos muito interesse.
Terei mais...
3 comentários:
Lina,
Me permita fazer uma pequena contribuição à sua enciclopédia: a Sibipiruna, muito comum aqui na região sudeste, é, segundo uma pesquisadora da Unicamp, a árvore cuja ramagem propicia "o maior conforto térmico", ou a sombra mais gostosa, em linguagem de dia de semana.
As tipuanas (que parece que são originárias da Argentina), eu acho ainda mais bonitas. Talvez elas tenham crescimento mais lento que as sibipirunas, mas eu já vi umas enormes,acho que bem velhas, em Poços de Caldas, naquela praça central, perto do Palace Hotel e do antigo cassino; são magníficas. Vou verificar em meu arquivo se tenho alguma foto delas e mando por email.
Abraço
Olá, Aveloh
Obrigada pelo comentário e informações.
Recebi seu e-mail e, realmente o diametro do tronco da árvore a qual me mandou imagem, é enorme e em alameda.
Talvez bem mais antigas que as das ruas de Curitiba, que já as tem há muito...
beijo!
eu també gosto. e gosto de saber.
bjo
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