Outro dia Jorge Pinheiro, historiador, escritor e músico de Lisboa visitou o Brasil e, contando em seu blog, http://expressodalinha.blogspot.com/ suas impressões sobre usos e costumes daqui, apresenta as sandálias havaianas como o calçado oficial dos brazucas.
Com toda a razão, por ser democrático e acessível, encontramos, literalmente do Iapóque ao Chuí, os tais pisantes.
Ele se impressionava com as cores e onipresença da peça.
Não falou sobre a estética mas do desconforto do que se acha um dos melhores designs do século XX.
Saí em defesa, com unhas e dentes, de verdade, àquele produto que até então me serviu e satisfez.
Não é que nesses feriados as sandálias me traíram?
Comprei no supermercado da ilha, modelo clássico, legitimas e brancas.
Não tenho pés mimosos. Ando descalça e as pedras, por exemplo, não machucam a planta dos meus cascos. Mas entre os dedos, onde há o atrito das tiras com as laterais, duas bolhas que transformaram-se rapidamente em buracos difíceis de cicatrizarem.
Resumo da ópera: de agora em diante, odeio havaianas!
E eu que num instinto nacionalista saí contra as críticas do Jorge, queimei a língua, ou melhor, os pés.
Luta de claques
Há 5 dias
7 comentários:
Para prservar o vão dos dedos em caminhadas mais radicais ( mais de 100m de distância, até o boteco mais próximo ) também temos as " papetes ". Mas aí cuidado com a bolha no calcanhar.
hehehe, o Peri praticamente um personal style.
Coisas de professor de design...
As papetes são mesmo ótimas.
Agora que retomei minhas caminhadas, vou voltar à elas.
Lina, definitivamente sou de Lisboa (nada tenho contra o Porto, antes pelo contrário, só para ficar certo).
As havaianas são muito traiçoeiras. Escorregam, magoam o intervalo do dadão, colam na lama, enterram na areia... pior, são demasiado demcráticas. Pior ainda, viraram moda. Não, passe a usar sapatinho de salto. Na praia dão um jeitão!
Jorge,
sou rasteira de natureza, hehehe...
Não, não consigo e não gosto de usar saltos.
Às vezes, me "monto", como dizem os gays. Gosto de fazer um estilo.
Mas em geral uso sapatos baixos.
E também, fotografia e água salgada não combinam, assim como sandálias de dedo não são para caminhadas.
Tudo errado que estava, com minha D70 de praia, tadinha, deu no que deu.
Nada de sério aconteceu.
Me diverti entre pedras e mar solitário. Fotografei, subi desci, voltei três dias e estourei o pé.
Pronto!
Mas, afora as tiras que realmente magoam o vão do dedão, hehehe, não as acho traiçoeras. Bem, mas não recomecemos a polêmica. Elas não merecem!
Ô Jorge, porque achei que você era do Porto?
És alfacinha, ó pá!
bj, lina
Fiz toda uma grande viagem entre Curitiba\Bom Jesus da Lapa\Vitória da Conquista\Salvador calçado com havaianas (das legítimas e modelo tradicional). Andei em todos esses lugares. A viagem toda de ônibus. E sempre a danadinha nos pés. Não aconteceu nada. E nem tenho pés muito grossos!!!
De Salvador para Curitiba, de avião, e com elas nos pés.
Se pudesse andava, daqui para frente, só com as havaianas.
Pois é.
Como se vê, é paixão nacional.
Mas, realmente, me machucou feio.
E é a legitima, tradiciomal.
Vá saber...
Alfacinha, mais propriamente da Linha de Cascais, onde "pá" é demasiado abissal, mas tolerável (detalhes regionais). Vivam as havaianas, o que quer que isso seja.
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