Acompanhei e imprimi a escrita do sol sobre meus guardados e expostos.
Entre eles, meus amigos e seus modos de expressão.
Na primeira foto, o Leminski projetado ao teto.
Ele vem de um vidro jateado com a imagem do poeta, que encontrei num sebo encardido da Rua Riachuelo.
Migra pela casa, conforme o movimento do sol.
Na segunda e terceira, sombras chinesas de vidros coloridos.
No cantinho de uma estante, num belo desenho da Leila Pugnaloni, um casal de velhinhos.
Sobre outra estante, o quadro refletivo de Iara Teixeira, inundando o verde pelo efeito do sol.
Fragmentos do meu mundo.
9 comentários:
... na domesticidade dos objetos, o que importa é saber quem é servo de quem?
ABS.
Quem mergulha (ou observa) desta forma são só os ARTISTAS!
Surpreendentes universos subaquáticos tens tu na tua sala.
Universos subaquáticos que os teus olhos fazem planar.
Um beijo.
Fernando,
Carregamos mesmo fardos desnecessários à prática.
Mas há os que servimos em troca de emoção.
João,
obrigada e outro beijo.
Mardito víço de oiá, sô!
Oi Lina,
lindas fotos, só pessoa com tamanha sensibilidade para olhar e captar em imagens esses instantes.
abraço
Madoka
LIna querida, esses objetos domésticos, ao teu olhar, se transformam em luz. Maravilha.Como diria Modigliani: " A vida é um dom, de poucos para muitos, dos poucos que a sabem e possuem, para os muitos, que não sabem nem a possuem".
Beijos
Iara
Aliás, obrigada, você é uma das únicas que entendeu o jogo de luz que faz o refletivo, e colocou o quadro num lugar perto da janela.
Beijos
Iara
Belas fotos. Bela intimidade. Da próxima vez tenho definitivamente de ir a Curitia.
lindas fotos! pura poesia!
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