É o chão, mas poderia ser o universo,
chão inverso, onde nascem estrelaflores.
É o chão, cantochão, canto da terra,
florescência permanente.
Veja, elas estão a brincar, embora aparentemente imóveis.
Trocam piscadas, suspiros, ilusões, alusões, confidências.
Violetam-se sem violentar-se, cada qual com sua áurea íntima.
Não importa se, de repente, uma passada errante as pisotear,
aplastando-as e transformando-as em massa orgânica
para adubar a cama onde nasceram.
Um dia elas foram o cosmo, com estrelas brancas
em suas carinhas risonhas,
como almas vigilantese de perene beleza.
Cleto de Assis/março 20010
Cleto é um artista completo.
Escreve, pinta e borda, além de ter uma biografia
cheia de empreendimentos no mundo das artes.
Tem um blog, Banco da Poesia, onde publica escritos seus e de outros poetas.
Me surpreendeu. Quando completa um ano de depósitos frequentes em sua "agência",
ao invés de eu mandar-lhe flores, ele quem vem e recolhe-as, presenteando-as co um poema.
Obrigada, Cleto!
2 comentários:
Lina a mãe quer fazer um quadro desta imagem!
bj
Ninon e
dóris
Então vamos providenciar, Dóris.
bjs.
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