É esse o tripé básico da mostra Bienal Brasileira de Design 2010.
Vai ser em Curitiba e, o que é melhor, sob curadoria de Adélia Borges.
Já trabalhei com Adélia e gosto muito da forma serena com que ela
administra trabalhos de fôlego com um rigor impecável.
A mostra será pulverizada em espaços públicos e de arte da cidade.
Será em Setembro mas a moçada já está na lida.
*ilustro a nota com um original cartão de visitas do Dico Kremer, meu amigo e patrão de priscas épocas lá na lendária Zap Fotografias.
Pois falávamos em sustentabilidade e veja que esperto, ele usa as velhas e boas molduras de slides pra divulgar seu endereço.
Um caso onde a forma sobrepõem-se à utilidade da peça.
Por quanto tempo não sei, mas que é interessante como temos - nos fotógrafos cinquentões - uma reação de preservação e susto quando imaginamos um cromo solto na bolsa ou no bolso e aí lembramos, ah, é o cartão do Kremer.
É uma emoção semiótica, a lembrança do que já foi mais sensível.
Uma homenagem saudosista ao bom design.
Bacana, Dico!
5 comentários:
1. Achei e folheei o livro com uma coletânea de textos da Adélia. Excelente. Já indiquei para iluminar a obscura mente de meus alunos.
2. Ótima essa moldura-cartão, grande sacada.
Peri, você está sabendo dessa Bienal?
Estou muito feliz pois um trabalho da minha filha Tarsila - design de móveis- foi escolhido, entre oito, para representar a faculdade que ela esta se graduando.
Além do que trabalhar com a Adélia é muito bom.
Esqueci de comentar o simbolismo e bom humor do fotógrafo veterano que definiu seu tempo, pelo objeto, e sua velocidade, na utilidade atual do objeto.
Lina
1. Não sabia não .
2. A evolução desse cartão-moldura do fotógrafo será fazê-lo num ... cartão de memória, eh, eh.
Lina, ótimo o post com o carrtão do Dico. Ele me deu quando esteve aqui para a mostra do Leminski, e guardei em algum lugar que não lembro. Vou roubar seu post, muito bem lembrado.
Bjs
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