"Paris é chic, uma mulher sempre vestida para um casamento.
Nova York é uma mulher toda tatuada.
Roma é mulher bonita
Nova York é uma mulher toda tatuada.
Roma é mulher bonita
e não se importa em mostrar a idade que tem,
suas ruguinhas, as marcas do tempo."
Jaime Lerner, falando sobre cidades.
Essas e outras pérolas você encontrará no livro de Dante Mendonça,
Serra acima, Serra abaixo,
que fala e apresenta as cidades do Paraná.
Todas com a intimidade de chamá-las pelo prenome.
Muitas com nomes próprios femininos.
Quanto a literatura já homenageou a cidade como mãe,
Quanto a literatura já homenageou a cidade como mãe,
como útero.
Quem não já se deliciou com as Cidades Invisíveis de Italo Calvino,
Quem não já se deliciou com as Cidades Invisíveis de Italo Calvino,
por exemplo?
7 comentários:
E LISBOA?
Se não estou em erro, li esse livro de contos há trinta e pico anos.
Tenho que o reler!
Um beijo.
Bem lembrado, Jorge.
à mim, que não a conheço senão por cinema, fotos e fotografias, me parece uma dama intensa em sua paixão e melancolia. Uma cantora de fados, talvez...
João, sim você tem que reler.
São maravilhosamente fabulosos os relatos que Calvino empresta a Marco Polo, para descrever suas cidades.
Boas informações!
Lina,
Li quase tudo do Calvino. Fica sempre na cabeceira e me acompanha nas viagensm móveis e imóveis. Ele é da minha família de escritores, ao lado de Primo Levi, como disse uma vez para o Luiz Rufato. Estavamos num workshop lierário e ele perguntou para todos os participantes qual era a familia literária de cada um. E eu coloquei o Calvino e o Levi. Mas agora acrescento a gaúcha Cinthia Moscovich.
Vita,
também carrego comigo o "cidades invisíveis".
No último feriado briguei com um grande amigo por ele ter levado meu exemplar à praia.
Um livro de cabeceira não resiste a óleos lubrificantes em proteção ao sol. Resumo: vou comprar mais um exemplar e presentear meu amigo. O meu, intransferível.
Livro e praia não dá certo.
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