petit pavé, olha só! eu que pensava que estava ficando gagá por insistir que é esse o nome do calçamento chamado aqui de mosaico português. Tá, tem lá sua graça, mas convenhamos, petit pavé tem muito mais. Esse daí está muito lindo.
Tanto quanto julgo saber, não são exactamente a mesma coisa. O petit pavé não exige que os elementos tenham a mesma altura. Pelo menos, foi a explicação que me deram há tempos atrás.
Zaclis, Essas são de Curitiba. A primeira na Praça Generoso Marques e a segunda na rua Prudente de Morais. Mas há uma lei municipal proibindo o uso desse calçamento nos espaços públicos. Estão trocando tudo por concreto. Essa é minha indignação.
Pois Aveloh, apesar do nome francês, é mesmo portuguesa. Muitos a chama de pedras ou calçadas portuguesas. Dizem uns amigos que trabalharam em Angola, que lá chamam de pedras angolanas.
João, que interessante. É quase certo que sua informação, vindo da origem, seja a correta. A nós colonizados, que as usamos em geral com mármore, veio como igual, até eu onde sei.
Lina, Zaclis, demais fotógrafos de Curitiba, uní-vos! Já que não se pode mudar a lei municipal, que se registrem as caçadas de "petit pavé", calçadas portuguesas, pedras angolanas, ou o que seja, que são lindas de morrer e deveriam na verdade ser tombadas pelo patrimônio histórico. Por onde anda o antigo zêlo de Curitiba por essas coisas?
Então Lina? Que tal pensar em um projeto de registro das calçadas, sugerido pela Aveloh? Acho que poderíamos criar um grupo informal e, a partir dos registros, catalogar as calçadas curitibanas. beijo
É bacana, sim Záclis. Há uns 4 anos uma arquiteta do ippuc editou um livro e catalogou-as. Chegou a me pedir um orçamento mas acabou uma filha dela fazendo o trabalho. Acho um bom mote pra você passar aos seus alunos. Eu, particularmente, tenho muitas. Do centro quase todas. Sem o rigor dos endereço, mas sei de cada uma. Isso tem de ser logo Záclis. As da Rua Riachuelo já perdeu metade. Vamos falar sobre isso, sim.
Sou fotógrafa e curiosa.
Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral.
Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação
desordenada.
Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva.
Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa.
Gosto também, e muito, de design e arquitetura.
Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa.
contato: linafaria@yahoo.com.br
8 comentários:
Adoro as calaçadas de petit pavé. Essas são de onde?
petit pavé, olha só! eu que pensava que estava ficando gagá por insistir que é esse o nome do calçamento chamado aqui de mosaico português. Tá, tem lá sua graça, mas convenhamos, petit pavé tem muito mais. Esse daí está muito lindo.
Boa calçada portuguesa.
Tanto quanto julgo saber, não são exactamente a mesma coisa.
O petit pavé não exige que os elementos tenham a mesma altura.
Pelo menos, foi a explicação que me deram há tempos atrás.
Beijos, LINA.
Zaclis,
Essas são de Curitiba.
A primeira na Praça Generoso Marques e a segunda na rua Prudente de Morais.
Mas há uma lei municipal proibindo o uso desse calçamento nos espaços públicos.
Estão trocando tudo por concreto.
Essa é minha indignação.
Pois Aveloh,
apesar do nome francês, é mesmo portuguesa. Muitos a chama de pedras ou calçadas portuguesas.
Dizem uns amigos que trabalharam em Angola, que lá chamam de pedras angolanas.
João, que interessante.
É quase certo que sua informação, vindo da origem, seja a correta.
A nós colonizados, que as usamos em geral com mármore, veio como
igual, até eu onde sei.
Beijos!
Lina, Zaclis, demais fotógrafos de Curitiba, uní-vos! Já que não se pode mudar a lei municipal, que se registrem as caçadas de "petit pavé", calçadas portuguesas, pedras angolanas, ou o que seja, que são lindas de morrer e deveriam na verdade ser tombadas pelo patrimônio histórico. Por onde anda o antigo zêlo de Curitiba por essas coisas?
Então Lina? Que tal pensar em um projeto de registro das calçadas, sugerido pela Aveloh? Acho que poderíamos criar um grupo informal e, a partir dos registros, catalogar as calçadas curitibanas.
beijo
É bacana, sim Záclis.
Há uns 4 anos uma arquiteta do ippuc editou um livro e catalogou-as. Chegou a me pedir um orçamento mas acabou uma filha dela fazendo o trabalho.
Acho um bom mote pra você passar aos seus alunos.
Eu, particularmente, tenho muitas. Do centro quase todas. Sem o rigor dos endereço, mas sei de cada uma.
Isso tem de ser logo Záclis.
As da Rua Riachuelo já perdeu metade.
Vamos falar sobre isso, sim.
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