O Puxadinho da Reitoria
Há muitas pessoas que controem no ático da edificação, ganhando espaço pra cima.
Porem, além da estética, há a preocupação com peso que o edifício base possa suportar.
Geralmente são feitos meio clandestino, meio gambiarra, meio puxadinho, sem calculo algum.
Acontece muito em bairros, onde só vê quem anda de ônibus.
No centro, também de um ângulo onde só quem observa com um certo recuo, percebe-se a construção de
uma espécie de casa sobre o prédio da Reitoria.
Não é de hoje que isso foi feito. O pessoal do Prof. Igor, da arqueologia, instalou-se lá há um tempo.
Está certo o professor em defender espaços para seus acervos, o que me incomoda é o jeito como a administração resolveu a questão, levantando então o "puxadinho".
Nem uma preocupação com o projeto original de Rubens Meister, que a época era vivo.
Isso me remete à questão respeito. Enquanto em Brasília foi preciso autorização e acompanhamento do escritório de Niemeyer, quando quiseram construir uma churrasqueira pro Lula, aqui levantam qualquer
quebra galho em um dos mais importantes edificios de arquitetura curitibana.
Maister nos deixou um belo exemplar modernista em suas rampas, seus brises... tudo é bacana ali.
Mas quando vejo que o prédio sofreu um restauro, ou reforma, e nem se pensou em resolver a questão da simplória e invasiva gambiarra, eu desanimo.
Ao menos mudar o telhado de amianto, horroroso, poderiam ter feito.
Esses caras acham que só Deus enxerga os detalhes.
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