O Último Romântico
Aonde iria o moço, elegantemente vestido, a caminhar palas calçadas da Barão do Serro Azul?
Era domingo. Seu terno escuro às duas da tarde, com rosas vermelhas à mão, o remetia, em meu pensamento, à um momento solene, formal, onde pela cor das flores, havia muito amor.
Iria à uma igreja? É possível, mas sua expressão denunciava uma ansiedade apaixonada.
As cinco rosas representariam o que? Cinco anos, cinco meses, cinco dias?
Ou simples formas de levar à moça,
os cinco beijos que não deu?
6 comentários:
Eu adoro dividir esses momentos de voyeur da tua janela. Olhando e comentando a vida alhéia que passa na Barao do Serro Azul. Delicia!
beijos
Que bom, Mi.
Imagino, seu cotidiano seja completamente outro.
Já pensou em fazer um blog?
Ah, eu frequentaria.
Veja que delicia o da Ana Ventura. Está linkado como "papéis pra todo lado", aqui, junto a outros blog.
beijos, Mirella!
Que figura comovente, Lina Faria.
Além das flores, o que me encantou
foi o terno escuro, impecável.
Fiquei pensando: quanto será que ele
levará de grana no bolso?
Imaginei cento e setenta reais.
Tem grana mais perfeita que essa,
desde que a gente esteja com as
contas todas pagas, é claro?
Pra que mais?
Roberto Silva
R
170, Roberto?
É, dá pra ser feliz a dois até por menos!
Cento e setenta reais e mais cinco
rosas, me esqueci de mencionar,
bobão que sou.
Mas... cá entre nós, Lina, que
cento e setenta reais limpinhos
no bolso é bom demais, né?
Só pra gastar com besteira,
que te parece?
Roberto Silva
encantador, não precisa nem de dinheiro.
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