junho 10, 2010

  




Cartão Postal

ou, é tudo verdade!








Não posso dizer, graças a Deus, que me embruteci por todas as barbaridades que já presenciei.
Quer na vida pessoal, quer na profissional, fui testemunha de fatos e histórias que poderiam, por exemplo, banalizar a violência, a morte. Jornalismo nos mostra a vida como ela é.
Mas hoje em dia fujo disso.
Sou realista no sentido de mostrar o que pode melhorar.
O drama pelo drama não nos leva a nada.
No caso de hoje, do massacre aos pedestres e passageiros pelo Ligeirinho, meu foco está mais para o aspecto comportamental do fato.
Na mobilização de uma cidade com quase três milhões de habitantes,
que se paralisa porque seu eixo, o tronco de Maman - Louise Bourgeois -, sofre um traumatismo importante,com rompimento e perfuração de artérias.
Fatalidades urbanas acontecem. A responsabilidade quem julgara será a perícia.
Porém, algumas medidas de segurança aos passageiros do ônibus, por exemplo, deveriam ser
reivindicadas, como assentos com cinto de segurança para crianças e idosos. Ah, mas isso encareceria demais o custo da passagem?
O governo federal que subsidíe um tanto desse custo.
O Presidente da República tem o direito de garantir sua segurança ao comprar um jatinho de ponta, assim como o contribuinte tem também o direito de ir e vir em busca da subsistencia, com segurança digna a si e sua família.
O resto?
O resto é balela!


Em tempo, esse blog é independente.
Apartidario, sua politica é a cidade.
É observar e refletir através do cotidiano urbano.
Do convivio e socialização na fruição do espaço e patrimonio comum.


O que tem a ver tudo isso com o clichê gaucho do por do sol no Guaíba?
Ora, porque Poa me faz bem.
Lembram da musiquinha - cá entre nós, bem chatinha - do Queleito e do Queledir?
He,he,he...pois é, prá quando me dá baixo astral olho essa imagem fotografada no Everest Forever, de onde acompanho a noite dos inquilinos de sob as belas arcadas de um viaduto.
Até a mendicância em Porto Alegre é elegante.
Não me chame de exagerada, Liz Kasper. Acho que é o Teatro de Arena que produz pra mim as noites gaúchas no submundo, sobre ladrilio hidraulico.


Irônias infames as minhas. Pobreza é pobreza em qualquer canto, riquezas são diferente.
Xiiiiii, baixou o cabloco Arnaldo Antunes, de novo!


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Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Sou fotógrafa e curiosa. Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral. Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação desordenada. Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva. Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa. Gosto também, e muito, de design e arquitetura. Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa. contato: linafaria@yahoo.com.br
Todos os direitos reservados à autora.
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