julho 07, 2010





七夕







 Tanabata Matsuri

o dia dos namorados no

Japão




Escrevi sobre a bonitinha lenda que originou o Dia dos Namorados no Japão e acabei sem querer deletando, sei lá, sumiu. Bem, talvez mais reduzida e sem tanta poesia, voltarei a ela.
 Conta o mito que há muito tempo morava próximo da Via-Láctea uma linda princesa chamada
Orihime (織姫) a "Princesa Tecelã".
Tentei (天帝) o "Senhor Celestial",
 pai da moça, apresentou-lhe um jovem e belo rapaz,
Kengyu (牽牛) o "Pastor do Gado"
 (também nomeado Hikoboshi), acreditando que este fosse o par ideal para ela.

Os dois se apaixonaram fulminantemente.
 A partir de então, a vida de ambos girava apenas em torno do belo romance,
negligenciando suas tarefas e obrigações diárias.
Indignado com a falta de responsabilidade do jovem casal, o pai de Orihime decidiu separar os dois, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea.
A separação trouxe muito sofrimento e tristeza para Orihime. Sentindo o pesar de sua filha, seu pai resolveu permitir que o jovem casal se encontrasse, porém somente uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem sua ordem de atender todos os pedidos vindos da Terra nesta data. Os pedidos são amarrados às árvores ornamentando-as com os papéis coloridos.

Há outra versão que conta que Orihime teria sido castigada com a missão de tecer nuvens o ano todo, formando assim uma ponte que a levaria ao lado oposto da galáxia, onde ela se encontraria com Keigyu, seu grande amor.
O casal é representado por estrelas situadas em lados opostos da galáxia, que realmente só são vistas juntas uma vez por ano: Vega (Orihime) e Altair (Kengyu).


O festival que celebra esta história de amor teve início na Corte Imperial do Japão há cerca de 1.150 anos, e lá tornou-se feriado nacional em 1603.
Não é bonita a lenda?


七夕





fonte: Ayumi - Caminhos percorridos -Claúdio Seto e Maria Hena Uyeda
coleção Brasil Diferente - Imprensa Oficial
Curitiba 2002


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Curitiba, Paraná, Brazil
Sou fotógrafa e curiosa. Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral. Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação desordenada. Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva. Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa. Gosto também, e muito, de design e arquitetura. Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa. contato: linafaria@yahoo.com.br
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