A VEZ DO IPÊ
(Para Fabio Campana e Nego Pessôa)
A cidade em sua florada de inverno deixa assanhados os dendrologos.
O que é isso? Segundo o papo ontem com dois desses aí, Fábio Campana e Nego Pessôa,
os apaixonados e estudiosos das árvores têm essa denominação.
Quando me encontro com o Nego nossa disputa é por quem viu o primeiro ipê que floriu, se as cerejeiras da Rua 7 de Setembro são mais ou menos bonitas que a da Rua XV, e por aí vai.
Informou-me ontem o escriba às musas dado, que o primeiro ipê amarelo vei à luz na rua...qual mesmo?
Não me importo. Não tenho essa competição em persegui-las. Quero ve-las de presente aos meus olhos.
Espero as da Praça Tiradentes, meu condado, que quando chegam só perdem para as da Rua Machado de Assis. Dificil mesmo ganhar desse escritor!
Só não entendo o Fábio não gostar de hortências...
tks, tks...
Tá bom, Zapata. Só porque não são latinoamericanas e foram eleitas, junto às mariasemvergonhas, como colonizadoras da Serra do Mar. Tks, tks...
A árvore acima fica na rua da minha casa, a Barão do Serro Azul.
A rua já esta toda com nuances lilás.
Se bem que o ipê mais frondoso dali floriu há uns dois meses.
Bem, depois que a própria e pobre biruta rendeu-se ao impetuoso clima, não espera-se que os elegantes ipês tenham diciplina sazonal.
A velha Gaia anda biruta há tempos.
Deixa o ipê florir sem agenda!
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