Sou fotógrafa. A fotografia é definitivamente minha expressão mas não consigo acompanhar a velocidade de acontecimentos reunindo gente séria a falar sobre a bela escrita com a luz.
Verdade! Num momento onde os mais distraídos sentem em sua sensibilidade interior a angustia do feito, há farto fazer em coletivos despudoradamente contaminados, juntos e misturados, numa promiscua e contaminada arte boa de ver.
Sinto solidão. Pescoço, procuro mesmo com boa vontade os acontecimentos  que vêm de alguns de meus  contemporâneos que respeito, junto a uma moçada cheia de verdade que parece ter desembarcado de um planeta onde a luz nem é mais matéria da coisa.
Gosto muito de um ou outro dos trabalhos que vejo. Não gosto de tudo.
Pra que? O público, curioso, confuso, se procura. Se rejeita até, por às vezes não se enxergar em nada.


O público corre e nem sempre alcança a arte a ser consumida. A arte só se consome se de alguma forma ela se impregna na gente.


Essa solidão anunciada cai em paradoxo ao anuncio do Latino Americano  http://www.forumfoto.org.br/   
 e outros tantos encontros que o povo da fotografia vem provocando.
Muito bom em tempos de tão confusos caminhos, vir quais as propostas dos acadêmicos, dos curadores e produtores.
Esse não é um blog de fotografia mas de fotógrafa.
Indico mais uma vez o link do simpósio e alerto aos blogs sobre o assunto linkados na lateral:
http://www.forumfoto.org.br/