Curitiba Invisível
Sábado passado fui à festa das Yabas, Orixás femininos do Candomblé, em Colombo, na grande Curitiba.
Sentir a força da mulher negra, quase sempre vitima da desigualdade dessa sociedade racista e sexista, a cultuar seus orixás de matriz africana, vindos nos enxovais domésticos, é sempre enriquecedor. Nos singelos berços que mantêm a semente dos ritos, lindos os ritos, essas culturas latentes mas legitimas, cumprem suas obrigações com a dedicação pouco vista em outras religiões.
6 comentários:
Ah, este bom tema, que bem explorastes aí em P&B.
Ai Ciro, nem vejo como tema. Vejo como o pulsar da vida junto ao outro. Me diluo à emoção.
Lina, que as yabás lhe tragam a umidade necessária para que a vida seja bonita pra você. Só informando que esta casa cham-se Ile àsé Igba Onin Odé Akueran - A casa de axé que possui a cabaça de odé akueran, casa das mais antigas de Curitiba e considerada matriz no Paraná. Liderada por Iyá Tutty.
Lindas fotos Lina, e muito importante esse registro, e as informações do cabuquinho finno.
Beijos
Iara
Iara,seguindo sua observação, vou postar as informações do cabuquinho.
valeu, querida!
Sim, "tema pulsante" diga-se então!!!
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