Chacina no Gato Preto
foto sem crédito
O Gato Preto é uma casa que nunca foi, digamos, familiar. Como não fechava nunca, tinha uma comida minimamente correta e era vizinho do bar mais cult da cidade, o Saul do Trompete, muitos boêmios frequentes ou eventuais, como eu, já o frequentou em outras épocas. As prostitutas costumavam acabar a noite ali, com uma canjinha. Hoje a coisa parece bem menos romântica.
A região foi dominada pelo crack que, imagino, não tenha sido dessa vez a causa de tamanho horror ali acontecido.
Pois na madrugada de ontem um grupo que chegou de moto ao estabelecimento, disparou contra cinco travestis sentados em uma mesa.
Um morreu na hora, os outros passam muito mal. Devem ser, de novo, os neo nazistas, homofóbicos.
Gente que se sente ameaçada pelas escolhas dos outros.
Doentes nocivos à sociedade.
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