Eu prefiro não ouvir o choro deles nem a pergunta ridícula do repórter: “E agora que você perdeu toda a família e a sua casa, como está se sentindo? O que vai fazer da vida?”
Penso nos primos distantes que devo ter em Friburgo, lugar que não conheço mas ouço falar desde sempre. As memórias da minha avó, filha do suíço que casou com a nativa e vivia ali perto, entre cachoeiras e a mata fresca. Será que tinha enchente e deslizamento naquela época? Acho que não.
Quando penso que estou anestesiada ao atravessar todo dia a praça repleta de mendigos doentes, crianças sujas e mulheres loucas, olho a capa do jornal e vem uma enxurrada de dentro de mim.
O choro deles é meu também.
Este texto copiei do blog http://amatadoradeorquideas.wordpress.com/
Penso nos primos distantes que devo ter em Friburgo, lugar que não conheço mas ouço falar desde sempre. As memórias da minha avó, filha do suíço que casou com a nativa e vivia ali perto, entre cachoeiras e a mata fresca. Será que tinha enchente e deslizamento naquela época? Acho que não.
Quando penso que estou anestesiada ao atravessar todo dia a praça repleta de mendigos doentes, crianças sujas e mulheres loucas, olho a capa do jornal e vem uma enxurrada de dentro de mim.
O choro deles é meu também.
Este texto copiei do blog http://amatadoradeorquideas.wordpress.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário