março 23, 2011
















CLUB CURITIBANO









Trabalhei no Departamento de Patrimônio Histórico do IPPUC, Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba, onde adorava fazer vistorias às edificações históricas e de interesse de preservação.
Tive com isso a oportunidade de conhecer praticamente todos, em sua intimidade.
O prédio do antigo Clube Curitibano, todo vazio e em obras, me remeteu a lembranças, como
o Restaurante Presidente, no subsolo, onde cheguei a almoçar algumas vezes. Soube também, à época dessas fotos, que antes do Restaurante funcionara ali a casa de danças Caverna. 
A Caverna era uma boate com grandes orquestras, belas vedetes  e bailarinas, que dançavam com os clientes da casa.  Os pés de valsa pagavam por minuto o que dançavam. O controle era feito por cartões  perfurados minuto a minuto. Achei o máximo imagina-los a rodopiar por aquele enorme salão de decoração modernista, com detalhes no teto que parecem suspiros, aqueles doces vendidos em mercearias de bairro. 
Não voltei lá após o restauro que deve ter deixado expostos esses adornos que ficaram anos escondidos sob um outro forro. Tomara que sim. São marcas dos anos dourados de nossa cidade, quando ainda era o Clube Curitibano, há anos transferido para o bairro Água Verde.




2 comentários:

João Menéres disse...

Então, LINA, há que retornar a esse local que tão belo era !
O desenho da escada é lindíssimo e as luminárias
( autênticos suspiros ou sonhos ) de um romantismo delicioso.

Há que saber como tudo ficou.

Um beijo.

Lina Faria disse...

João, meu mais fiel comentarista.
Sabe, adoraria receber um monte de comentários. Mas quem, como eu, já trabalhou na grande imprensa, quando não recebia-se a reação, pelo menos de imediato, contenta-me o número de acess0s, que pretendo seja cada vez maior.
Agora, quem saberá avaliar o carinho de comentários como o seu, caro João? Só eu mesma.
Obrigada, meu querido amigo!

Quem sou eu

Minha foto
Curitiba, Paraná, Brazil
Sou fotógrafa e curiosa. Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral. Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação desordenada. Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva. Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa. Gosto também, e muito, de design e arquitetura. Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa. contato: linafaria@yahoo.com.br
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