TRAÇÃO HUMANA
Maria e João, curitibanos de Santa Felicidade, sobem a Rua do Rosário às oito horas da noite.
Como outros pipoqueiros, eles guardam o carrinho em algum estacionamento no centro e tomam um ônibus para Santa Felicidade.
Ela, simpática, quis parar para conversar.
Ele, visivelmente cansado e preocupado em vencer a ladeira puxando o carrinho, não topou.
Eu não esperava tanto. Só me incomodei com aquele casal, já idoso, fazendo tanto esforço, e quis ser solidária.
Não que se desgostassem com minha preocupação. Só tinham pressa.
Carrinhos de pipocas de rua estão perdendo espaço para os de shopping em algumas grandes cidades, mas Curitiba mantem o hábito do consumo nas regiões populares do centro. Ainda há muitos por aqui.
Temos até um famoso nacionalmente, o Valdir. Já falei dele aqui.
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