CONVERSA FIADA DO BEM
Historias da metrópole, que valem a pena:
Era aniversário de Curitiba e, ainda do ônibus, observei o romântico encontro do casal, na velha estação de trem da cidade.
Ele trazia consigo um enorme buquê de rosas vermelhas, de puro amor.
Ela, um sorriso de molar a molar. Alegria pura!
Bisbilhoteira que sou, fui até eles para saber se era aniversário dela, ou de namoro, assim,
logo no dia da festa de Curitiba.
Entre sorrisos tímidos e pura paixão, disseram não.
Era seu segundo encontro.
Ele, de Campina Grande do Sul, ela de São José dos Pinhais.
Conheceram-se graças a um telefonema por engano.
O tom de voz deu liga, os astros, cupidos, sei lá, deram um empurrãozinho e eles marcaram um encontro.
Foi amor à primeira vista.
Prova disso no ramalhete de flores e de dentes no sorriso de casal que, na emoção, esqueci de pedir os nomes. De menos. O que vale é o romance que se fortalece no núcleo da nave mãe Curitiba, em uma de suas mais remotas ocupações: a antiga Estação Ferroviária.
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