maio 14, 2011


















AI,AI,AI...




"[Estou] em Curitiba, lugar civilizado, graças a Deus. O Sul do Brasil, como é bom, tem dignidade isso aqui. Frutas vermelhas, clima frio, gente bonita. Sim porque ooo povo feio o brasileiro, (risos). Em avião, dá vontade chorar (risos). Mas chega no Sul ou SP gente bonita compondo o ambiance (risos)", escreveu.



 ***

 
 "Mulher feia tem que ser mega competente (risos). Se não, é Paula Toller nas cabeças (risos). Linda, burra e sem talento". E depois: "Mulher feia tem que cantar igual Sarah Vaughn, se não eu não tenho tempo hahaha!".






As declarações acima, feitas pelo músico Ed Motta em seu blog, só veio engrossar a discussão sobre os limites da rede.
Até que ponto pode-se criticar pública e nominalmente pessoas, sem que essas tenham o direito de defesa.
Enfim...
 

 OGRO É OGRO EM QUALQUER CANTO


Mesmo sendo o melhor dos cantos, como o de Ed Motta, herdeiro do vozeirão do Tio Maia.
Esse, o sindico, um ogro confesso. Um ser de pouca aparição, poucas palavras e nenhuma vontade de colecionar amigos.
Já o sobrinho, que nunca parei muito para pensar nele senão em contraponto ao tio, - vingança!- achava moço mais susse.
Mas com o perigo da internet, em tempos que humor acabou sendo politicamente incorreto, o moço começa a disparar besteiras desrespeitosas ao vento, nominando pessoas que só querem o ar para viver. Não pedem nem incomodam nada na vida do robusto dançante. Ou incomodam?
Porque o talentoso e sofisticado mulato gosta do sul europeurizado, de 'gente bonita' e branquinha?
Coisas do Brasil.
A rede só escancarou os pensamentos, as mentes.
O quanto mentes, ou não.
"O quanto pioramos", disse-se.
Mas a culpa é da rede.
Não de quem largou de lado a vida real, a literatura, pela fofoca da mais rasteira,
que é o papo de javalis após o quinto whisky (solda), a disparar sandices toscas e desnecessárias.












Um comentário:

Beth Kasper disse...

Ai,ai, ai...
que coisa mais desagradável!!!

Quem sou eu

Minha foto
Curitiba, Paraná, Brazil
Sou fotógrafa e curiosa. Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral. Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação desordenada. Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva. Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa. Gosto também, e muito, de design e arquitetura. Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa. contato: linafaria@yahoo.com.br
Todos os direitos reservados à autora.
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