"inverno
é tudo o que sinto
viver é sucinto"
Conheci o Paulo e a Alice em '78 na Zap, estudio fotográfico do Dico Kremer, Márcio Santos e Nego Miranda.
Uma efervecência cultural, a Zap editou, por exemplo, O Catatau pela primeira vez.
Editou também Não fosse isso e era menos/ não fosse tanto e era quase- 80 poemas.
Lembro-me de ajudar o Márcio a reproduzir em kodalite os poemas e pendurá-los em varais, para secar nos porões da Zap. Coisa artesanal, poética, de amizade, admiração e amor.
Marcio Santos era também uma pessoa especialíssima, que também, como Leminski, já se foi.
E por aí vão deliciosas lembranças do convívio com a Alice, ainda o Miguelzinho e a Áurea, um encanto de menina que ficava comigo às noites que não podia acompanhar os pais.
Depois veio a Estrela, junto a minha filha Anaterra, e eu elegi, junto ao Dico, a Raquelzinha, o Márcio, o Nego, a Ana Alice, minha família de coração.
Pedras rolaram, fui morar em São Paulo, mas para mim ficou marcado aqueles tempos onde bebi de muitas ideias e muito carinho.
Sem nunca esquecer que foi a época que conheci também o Rettamozo e o Solda, quando, junto ao Leminski, me iniciei ao culto do Grohomarxismo, o qual eté hoje sou devota.
Vivas ao Leminski e a toda geração que ele representa.
Como o querido Solda aniversariou também no dia 22, posto um poema dos meus dois irmão por parte de coração:
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