A internet está se tornando um território muito perigoso. Ninguém mais é dono de nada. O editor da revista masculina da Editora Abril pega poemas do Leminski, Mário Quintana, além de outros, e coloca no nome dele no twitter. Nós temos um nome a zelar, por enquanto. Breve, teremos um nome a zerar. Liga, não.
Sou fotógrafa e curiosa.
Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral.
Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação
desordenada.
Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva.
Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa.
Gosto também, e muito, de design e arquitetura.
Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa.
contato: linafaria@yahoo.com.br
4 comentários:
Cara Lina:
Creio que não.
Um artista sentado impede guerra.
E não vamos esquecer o meu poema:
um poeta sentado
é um poeta
em pé de guerra
Abracei e fui!
Certo, Soldinha!
Lina:
A internet está se tornando um território muito perigoso. Ninguém mais é dono de nada. O editor da revista masculina da Editora Abril pega poemas do Leminski, Mário Quintana, além de outros, e coloca no nome dele no twitter. Nós temos um nome a zelar, por enquanto. Breve, teremos um nome a zerar.
Liga, não.
Abracei e fui — chupando Gardenau
Soruda, como sempre, prenho de razão.
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