ALGUMA COISA ESTA FORA DA ORDEM

Em Curitiba parece que ate a natureza trata pior as mulheres.

Vejam o exemplo desses dois epítetos representando respectivamente nossos cidadão e cidadã paranaenses.

Ok, eles não foram planejados para viverem juntos. Não nasceram mesmo um para o outro.

Quem conhece a historia da cidade sabe que o HOMEM de Erbo Stenzel representa o paranaense e foi erigido durante as comemoracoes do centenário da independência politica do Estado.

Já a moca, lavra de Stenzel e Cozzo, seria a JUSTIÇA e moraria em frente ao Tribunal de Justiça.

Por conta do moralismo da província, a comunidade a achou indecente para ficar a olho nu exposta ao publico, o que a condenou a um triste exílio de anos, atrás do Palácio Iguacu. 

Mas agora ela esta la e se presta, assim, como um colo da cidade.

Como nossa mãe curitibana. Quem observa regularmente o sitio pode constatar de como ela e querida pelas famílias da periferia que desembarcam da zona norte da cidade e levam as crianças para tirarem fotos no colo de nossa Madona publica.

Mas nossa Mãe Curitibana e muito maltratada pelos transeuntes em geral.

Pichada e limpada varias vezes, já ganhou adornos e ate batom.

Mas agora sofre de um problema de pele, parecendo ate um vitiligo as avessas, sequelas da tentativa de retirar-lhe a tinta preta.

Já o varão, não. 

Ele, ate os prosaicos pombos improvisam colares e as árvores lhe presenteiam com guirlandas.

Que injustiça!