A Varredura de Efigênia Rolim
Efigênia sempre foi uma mulher antenada com os problemas reais que assolam o país.
Tem autoridade para isso.
Já foi ao fundo do poço várias vezes, e de lá emergiu ainda com mais determinação, garra e criticas cáusticas ao sistema e seus dirigentes.
Irônica, isso ela é.
Morre de pena dos dirigente que têm tantos problemas, pois, fosse política, diz ela, não dormiria tranquila enquanto as criancas de sua comunidade, a Vila Autódromo, estivessem cheias de piolho e algumas adolescente que brincavam de bonecas em seu atelier continuarem descobrindo o crack.
Efigênia é factual.
Durante esse ano que a acompanho, junto a jornalista Dinah Ribas Pinheiro, colhendo dados para um livro sobre ela, já chorou a morte de Bin Laden, de Itamar Franco...
Sofreu a dor do outro pelo tsunami no oriente, viveu todo o drama do universo a partir dessa cabecinha sensivel e privilegiada de fazer da dor alegria e amor.
A vassoura ela fez para dar de presente a presidente Dilma.
Afinal são amigas...
Dilma convidou a Comendadora Efigênia para sua posse,
mas ela declinou do convite por questão de saúde.
Mas, sabendo que a "chegada" vinha a Curitiba e acompanhando as travessuras do Ministro Orlando Silva,
tratou de compor correndo uma música sobre faxina, junto a uma lúdica vassoura, segundo ela, pra fazer a varredura e sobrar nosso dinheiro para as crianças e a "curtura".
Falou, Santa Efigênia!
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