Essas cenas são do Bairro Novo, praticamente uma cidade e que eu vi nascer. Em pouco mais de uma década, pessoas que não tinham onde morar, form ali assentadas. Hoje o que se vê é um sitio com escala de cidade de interior: um comércio próspero, principalmente no quesito construção civil e eletrodomésticos, cores fortes nas fachadas e um grafismo próprio das culturas de novas populações.
Há outras intervenções expressivas do poder público como hospitais, Armazéns da Família, Ruas da Cidadania, onde os moradores não precisam se deslocar até o centro para resolver seus problemas lojisticos, ao longo de várias gestões.
Mas agora, ciente de que o povo não quer só comida, o povo quer também lazer, esporte e potencialização, surgem os Clubes da Gente, como foi batizado o projeto que será pulverizado em 9 bairros carentes.
O arquiteto, Fernando Popp e sua equipe do IPPUC - Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba, tocou com todo o carinho, detalhismo e preciosismo, típicos de sua lavra. E o resultado está aí, essa maravilha, de quatro mil metros quadrados de piscina coberta e aquecida, com profissionais dando curso de natação, fisioterapia e outras atividades típicas de um clube.
Parabéns a todos os envolvidos no trabalho.
De minha parte, participo de uma espécie de confraria da cidade. Trabalho há décadas com Fernando Popp, Gerson Small, Dóris Teixeira , arquitetos que, mesmo eu não trabalhando para a Prefeitura, me convocam, o que muito me satisfaz, a uma espécie de benção a todos os projetos que envolvam o grupo.
Não foi diferente no Novelas Curitibanas, na Capela do Santa Maria, etc...
Também eu, a todo projeto novo, não fico segura enquanto não recebo as bençãos da confraria. Confraria do bem. Do bem da cidade. Amém.
Um comentário:
Que bonito isso, Lina.
Não lhe conheço mas vejo que você anda bem acompanhada.
Esse trio que você cita, bem como todos os profissionais do IPPUC, são mesmo devotos à cidade. Belo blog. Um grande serviço à nossa Curitiba. Vida longa!
José Augusto.
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