Às mulheres coube a função de receber. De ser recipiente dos humanos. Isso requer recipiente, chão, espaço. Daí a garra que as mulheres têm para com a terra, a casa. Principalmente as indigenas.
Sou fotógrafa e curiosa.
Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral.
Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação
desordenada.
Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva.
Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa.
Gosto também, e muito, de design e arquitetura.
Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa.
contato: linafaria@yahoo.com.br
3 comentários:
Uma foto emblemática.
Ela não é apenas uma mulher,
é uma mulher indígena.
Às mulheres coube a função de receber. De ser recipiente dos humanos.
Isso requer recipiente, chão, espaço. Daí a garra que as mulheres têm para com a terra, a casa. Principalmente as indigenas.
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