Um da série de cicatrizes de casas que já se foram,
mas mantiveram sua silhueta impregnada à parede ao lado.
Prova de que a forma supera a utilidade das coisas.
5 comentários:
Fraga
disse...
Depois de você e seus belíssimos registros, nunca mais se anda sem farejar com o canto do olho. E a bocarra escancarada de todo estacionamento nos diz: entra, espia só o que a Lina Faria descobriria se estivesse no seu lugar. É verdade: depois de circular com você, instinto a tiracolo, se aprende a não mais desaprender o olhar. Cada vez que localizo uma imagem dessas, aqui em POA, eu me sudarizo com você, Lina.
Sou fotógrafa e curiosa.
Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral.
Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação
desordenada.
Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva.
Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa.
Gosto também, e muito, de design e arquitetura.
Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa.
contato: linafaria@yahoo.com.br
5 comentários:
Depois de você e seus belíssimos registros, nunca mais se anda sem farejar com o canto do olho. E a bocarra escancarada de todo estacionamento nos diz: entra, espia só o que a Lina Faria descobriria se estivesse no seu lugar. É verdade: depois de circular com você, instinto a tiracolo, se aprende a não mais desaprender o olhar. Cada vez que localizo uma imagem dessas, aqui em POA, eu me sudarizo com você, Lina.
Eu não se canso-me de admirar teu trabalho arqueológico.
Tô c'o Fraga e não abro!
É. Há cada vez menos casas antigas. São paisagens raras e fugazes.
Lina:
Roubei esta foto para publicá-la no Banco da Poesia, com um poeminha meu.
Faça uma visita para ver e comentar.
Beijos do Cleto
belíssimo!
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