São anos de busca, de atenção e venho colecionando essa arqueologia do morar no centro, através da marca deixada na base lateral da casa ao lado da que não existe mais.
Cores, suor, texturas, umidade. Marcas das formas que se sobrepuseram à sua função.
Encontrei hoje este. Para variar, desmancharam a casa pra fazer estacionamento de carros.
O Zé e o Midas
Há 3 dias
10 comentários:
Olá Lina,
Precisei clicar na imagem para ter a certeza que era uma tela. Linda por sinal, um fundo de dor e uma imagem real.Onde cada tijolo, cada arranhão, mão de tinta deixa a marca de um espaço preenchido e que hoje foi por outra coisa qualquer simplesmente substituido.
beijos,
também eu tenho paixão por essas cicatrizes
adoro, e sempre penso em voce quando vejo uma empena assim...
beijo
Sem dúvida, um belo trabalho seu, Lina. Tanto pelo resultado artístico quanto pelo que move você a ir atrás desses registros. Dor e riqueza no mesmo clique.
E como esse meu assunto predileto inspira e atrai pessoas e palavras bonitas.
Obrigada, Selena, pelas suas belas e pertinentes palavras.
beijos!
Aveloh, e você chega a fotografa-las?
Querida Mi,
Pois Mondrian já se inspirava nas empenas de Paris, quando ela sangravam no pós guerra.
Marcelo, "dor e riqueza" que coisa bonita.
beijos,
lina
Lina,
infelizmente sou uma fotógrafa abaixo do sofrível. Mas gostaria de pintar uma das suas, se você me permite.
Grande imagem, título idem!
Linda foto.
Aveloh,
Liberado, só me mande uma cópia.
bjs,
lina
Postar um comentário