dezembro 22, 2009

Velada


Dizem que quando Brasilio Itiberê, - nascido em Paranaguá, 1° de agosto de 1846, e morto em Berlim, a 11 de agosto de 1913 - compositor, bacharel em direito e diplomata brasileiro foi homenageado pela última vez na Catedral de Curitiba, ela foi toda coberta por véus negros.
Morto no Leste Europeu, a embaixada russa fez o traslado do corpo, junto ao cerimonial.
Contam que as carruagens foram todas decoradas de negro, uma verdadeira alegoria consagrando o mestre da música.
Ontem quando eu passava pela Tiradentes, a Praça da Matriz, vi que a Basílica Pequena estava com parte da fachada coberta por um translúcido pano preto.

Impossível não relembrar do evento de despedida de tão ilustre e talentoso irmão de Curitiba.
Pena não haverem imagens da suntuosa cerimonia do enterro.

2 comentários:

Claudio Boczon disse...

que bons ventos enfunem as velas,
menos o sul, que faz chover no já molhado...

peri s.c. disse...

Lindas e etéreas veladuras

Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Sou fotógrafa e curiosa. Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral. Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação desordenada. Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva. Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa. Gosto também, e muito, de design e arquitetura. Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa. contato: linafaria@yahoo.com.br
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