Aos poucos vou digerindo, degustando as impressões da minha retina,
em simbiose com minha alma.
Por todas as experiências que passou o território da ilha de Superagüi -
com trema sem temor -, por todas as ocupações por que passou, , chega ao terceiro milenio, se não bem, ainda sob controle.
O que não vai bem? A falta de infra para resolver o lixo que por ser cada vez mais sintético,
é menos biodegradável. Coisa séria.
Longe de ser a arqueologia dos índios carijó que deixaram os sambaquis, montes de cascas de ostras a se integrarem ao solo.
Há canais de esgoto que por mais que os nativos queiram estancar, vazam para a praia.
A água da entrada da ilha fica comprometida com o refluxo disso, junto ao óleo dos motores dos
barcos.
Mas é só andar um pouco e tem mais 23 kms de praia deserta e limpa.
O que preocupa é a saúde dos ilhéus que convivem com essa falta de saneamento básico.
São as espécies de golfinhos que escolhem esse lugar para viver.
São os papagaios da cara roxa e tantas outras espécies em extinção.
Essas pessoas que estão lá desde sempre, têm respeito à natureza.
Têm compromisso com seu chão e suas raízes.
São confusos, às vezes, quanto aos valores das coisas.
Seduzem-se pelas novidades mas voltam aos seus eixos, felizes.
Tudo isso para falar do cavalo que, nessa, meio que entrou de gaiato.
Os cavalos são os operários padrões da ilha. Tadinhos.
Mas depois falo em outro post sobre isso.
Luta de claques
Há 4 dias
4 comentários:
E nós que acompanhamos a narrativa dessa aventura também vamos digerindo aos poucos o que vc. nos conta e nos mostra através das belas fotos.
Varal original!
A ausência dos cavalos de carne e osso faz esperar por eles - o que está ausente tem presença de peso. Espero que não sejam tão tadinhos assim.
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