Copio e colo do blog do Solda, http://cartunistasolda.blogspot.com/,
essa preciosidade do Padrella,
ilustre escritor e amigo:
Se por teu corpo nutri amor outrora
ó cidade que de amores me nutriu
hoje agradeço, comovido, aos deuses
ter pulsado por ti o coração.
nas tuas ruas semeei meu cio
entre alegres ninfetas e senhoras
preso aos teus muros e colunas amando e amado
era a ti que entregava o apaixonado falo.
Ó cidade! Que doce sabor a vida oferecia
quando os músculos estavam rijos sobre os ossos
e ao sorrir dos olhos as vestais sucumbiam!
Que aroma de pêssego na pele!
Tanto eu te amava e sentia que me amavas
naquele amar eterno de nós dois.
Eterno como tua história, Pompéia!
Então, veio a idade que enfraquece o corpo
e por ti cada vez mais o amor crescia.
Eu vou morrer, Pompéia, mas tu, ó tu, cidade!
Permanecerás eterna junto aos nossos deuses!
Trecho de Cartas em Pompéia, inédito forever. Abraço, Padrella.
Postado por Don Suelda às 9:48 AM 0 comentários
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