janeiro 06, 2010

O Caso dos Acasos

Vivo de imagens, pra imagens.
Quando entrei nesse apartamento o qual gosto muito, vi da janela do meu quarto, no telhado do vizinho, lá longe, escrito adelina. Esse é meu nome, o que poucos sabem e poucos são xarás.
Agora, quando chego em Superagüi vejo escrito nesse barco lina, que é como todos me chamam.
Pois fui por acaso à essa ilha que havia conhecido em 1985.
De última hora os amigos de Anaterra, minha filha, me chamaram à aventura.
Ela não foi pois tinha compromisso de trabalho e eu teria a facilidade de carro, etc...
Tudo ótimo, moçada nova e esperta, belas companhias.
Meu embate foi mesmo com os mosquitos.
Menos mau, já que dizem ser sinal de mata limpa.
E é. Um belo naco de mata atlântica com pássaros e golfinhos a passear, vez ou outra.
Voltei uma Jane sem Tarzan, cheia de arranhões dos cipós das trilhas que fizemos.
Programa de gente grande. Turismo caiçara, como batizei-o.
Mas tudo muito lindo. Cachoeirinhas, piscinas de água doce, um monte de prendas escondidas nas ilhas que o Diego, nativo descolado, que namora a Patê, urbanoide do bem, nos levou.
Passei uma semana nessas plácida plágas do litoral norte do Estado. Na Baía de Paranaguá.
Encontrei uma Superagüi mais moderna, mas ainda com suas próprias culturas e costumes.
Uma comunidade organizada em torno da pesca e do turismo intimidado pelo Ibama.
Graças a esse controle a ilha manteve a segurança dos que ali nasceram e vivem, proibindo a permanência de pessoas novas.
A garantia de sobrevivencia dos nativos os impede da ganancia de construir e viver mais do turismo.
Não há interesse ambiental nenhum em se encher de gente o estuário que é uma das grandes reservas ecológicas da fauna e flora atlântica.
Bem, lá vou nos próximos posts mostrar os encantos da ilha.

3 comentários:

Beth Kasper disse...

Que aventura maravilhosa hein Lina?!!!
e que coincidência esse barco com parte do teu nome! Estas coisas me deixam maluca sabia???

Patê Braga disse...

Lina! Adorei! Sou sua fã! Sempre fui, antes de conhecer pessoalmente a mãe da Anaterra, pois com o belo nome que deu a sua filha, curiosos sempre se perguntam, pq Anaterra? Td junto (já sei até de quem foi esse palpite). Agora já sei mais sobre vc! Que se enfiou no mato sem saber no que ia dar! E no que deu? Uma história pra contar, de um dia cansativo mas com força renovadora...Confesso que não conhecia o lugar daquela famigerada trilha na qual nos metemos! Se soubesse aconselharia, diria a dificuldade! Enfim! Adorei poder dividir com vc td aquele axé! Essa urbanóide do bem ficou muito feliz pela citação, honrada de coração! beijos no coração!

Patê Braga disse...

Lina! Adorei! Sou sua fã! Sempre fui, antes de conhecer pessoalmente a mãe da Anaterra, pois com o belo nome que deu a sua filha, curiosos sempre se perguntam, pq Anaterra? Td junto (já sei até de quem foi esse palpite). Agora já sei mais sobre vc! Que se enfiou no mato sem saber no que ia dar! E no que deu? Uma história pra contar, de um dia cansativo mas com força renovadora...Confesso que não conhecia o lugar daquela famigerada trilha na qual nos metemos! Se soubesse aconselharia, diria a dificuldade! Enfim! Adorei poder dividir com vc td aquele axé! Essa urbanóide do bem ficou muito feliz pela citação, honrada de coração! beijos no coração!

Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Sou fotógrafa e curiosa. Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral. Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação desordenada. Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva. Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa. Gosto também, e muito, de design e arquitetura. Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa. contato: linafaria@yahoo.com.br
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