eu e meus hóspedes
Naqueles dias em que nem a morte lhe quer e só lhe resta o macramê da vida pra deleite, pinço sempre um amigo poeta. Principalmente amigos vivos ou vividos. Aos que prezo e me identifico. Poucos, bem poucos, acreditem. O Paulo Vítola, de quem nem sou próxima mas que conheço há umas três décadas, me solidariza com os mesmos sentimentos que minha vã poesia não decodifica em meu ser. Na mosca! No âmago da questão. Sempre!
Zeca Corrêa Leite, o doce Zequinha, esse sempre cutuca questões dos porões do universo feminino, dando-lhes trajes de gala, quase as elucidando. Quem entre as Lulus não gostaria profundamente? Solda, no quesito poeta, o mais anarquista. Romântico em seu grande amor pela eterna companheira, leva no humor, sempre, qualquer sentimento. Dos papos mais "brabos", aos mais ternos. Também um belo analgésico à alma. Xiiii, a lista cresceu e eu nem falei da Maí Nascimento, do Fraga, da Alice Ruiz, da Cândida Almeida, da Dóris Teixeira, da Iara Teixeira, Leila Pugnaloni, ufa! Alguns dirão, epa! tem aí uns que não são poetas, ou, puxa, não estou na lista.
Otimista, com a certeza de que alguns lerão, saibam que muitos não estão aí por mera censura moral, ética ou seja lá que nome tenha discrição. hehehe...Viram? melhorei de humor. Amigo é assim. Mesmo quando placebo, só a lembrança faz curar.
Ah, e dos que não lembrei, paciência. Vivo me esquecendo de mim mesma. Que o digam minhas filhinhas, essas, minhas alquimias sem as quais não sobrevivo.
2 comentários:
Que presente. Uma declaração de amor pública aos poetas amigos da Lina.
Incluso o querido casal, porque te conhecia mas só agora se revelou com sua Maria.
Beijos, queridos!
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