NATALINAS
Gente, andei sumida deixando uma onomatopéia pueril, sem mais.
É que eu estava montando essa árvore como suporte para meus espelhinhos de bolso.
Estão lá, no elegante
Solar do Rosário, de Regina Casilo.
São fotografias de fragmentos da cidade, usadas como arte aplicada: espelhos de bolso.
Antigamente os homens usavam espelhos de algibeira, junto ao pente e ao lenço.
No verso do espelho, fotos de mulheres nuas, seios de fora, ou santos, flores, bichinhos domésticos, conforme o gosto do usuário.
Hoje, no chamado Brasil profundo, ainda encontra-se para vender em mercados populares, mas sempre com paisagens de péssimo gosto e péssima impressão.
Cada vez mais raro de se achar,
um amigo me trouxe de Manaus algumas delas.
Exponho agora os 50 ultimos exemplares, como suporte de fotos da cidade.
Fragmentos do cotidiano, fotografias quase sempre inéditas ou publicadas aqui no blog, uma chance de levar, ou dar de presente, um trabalho de autor a preço razoável.
Pronto, vendi meu peixe!
Depois falo mais!
Ah, a árvore de fotografias está na Livraria do Solar do Rosário, no Setor Histórico da cidade.
6 comentários:
Que lindo, Adorei! A ideia da sombrinha é ótima tbm.
Abraço
E eu já não gosto de uma sombrinha...
Apareça lá, anônimo!
ah! tivesse eu cabelo para pentear ou barba para cofiar...
...sempre um espelho viria a calhar.
Muito bacana a ideia, Lina. Tomara que seja um sucesso.
Ora, Boc,
É sempre bom conferir o visú.
O famoso "espelho, espelho meu...".
Curti, woman. Espelho espelho seu, guarda-chuvas do amor, fitas & fotos, cores, um chuá.
Talvez eu vá lá, disfarçada de Maria Polenta, bem discreta.
Bocz, como sempre, show.
Viu as photôs da polaca que ele me mandou? Wow!
San,
Ví as fotinhos lindas da polaca do Boc em seu blog.
Ah, vai lá na lujinha, vai!
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