fevereiro 13, 2011



 

 





 

Copiei essa pérola do blog do zé beto, e, apesar de ter vivido  cenas do rei do siri em alguns episódios e achá-las inesquecíveis, é sempre bom levar adiante aventuras e molecagens etilicas desses notáveis curitibanos que, tirando o Trevisan, que nunca deu bola prá mim (snif...), são ou foram meus amigos. Crusivis o Dylan!

PARA NUNCA ESQUECER

13 fev 2011 - 08:26
Sergio Mercer, Solda, Ernani Buchmann, Paulo Leminski, Jaime Lerner e, ele mesmo!, Dalton Trevisan, entre outros, tornaram famoso o Rei Do Siri, um boteco que havia perto do Cemitério Municipal e que sempre sobreviveu no ostracismo, como diz um destes frequentadores. Lá foram compostas diversas músicas e paródias que se tornaram famosas na Curitiba daquela época, ou seja, da metade pra frente dos anos 70. Entre elas “A Marcha do Porco Chovinista”. Todas estão gravadas num CD raríssimo, que em breve deverá ser enviado ao Paulo Vítola para que toque na “rádia” estadual. Segue uma das letras:


Samba do Bob Dylan
Encontrei o Bob Dylan
No Bar Rei do Siri
Comendo uma casquinha
E tomando Bacardi
Cheguei e perguntei
Alô, my boy, você aqui?
Yes, me respondeu
“Gente boa”, estou aí
Pegou sua guitarra
E pôs-se a cantar
Like a Rolling Stone
Pirelli e Firestone
If Not For You
Florianópolis Camboriú
Gente boa eu vou chegar
Farewell, deixa pro beque
Amanhã I shall come back
No dia seguinte
O Bob apareceu
Com seu amigo Dico,
O Leminski e um judeu
Disse “Lurdes, venha cá”
Doze brahmas vou tomar
E a conta da patota
Você dá pro Monserrat
Raquel muito agitada
Previa confusão
Rogério deu no Dante
Tremendo bofetão
Bateu a dona justa
E levou Pedro Galvão
Que gritava Bob Dylan
Veja só que situação
(breque)
Eu cheguei de avião
E vou voltar de camburão

de Sergio Mercer, Solda, Ernani Buchmann e Chico Branco (gravado exclusivamente para o 1º Cinquentenário de Sergio Mercer)




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Curitiba, Paraná, Brazil
Sou fotógrafa e curiosa. Vivo na cidade de Curitiba e gosto de olhar e documentar a relação das pessoas com os espaços em geral. Levo isso ao pé da letra, quando fotografo as ruas e sua ocupação desordenada. Também nos interiores das submoradias, longe de qualquer padrão de ordem mas com um sentido de segurança, mesmo que penduradas e vulneráveis à primeira chuva. Mas tudo isso tendo como compromisso a beleza, a harmonia. Mesmo na realidade de uma favela, resgatar a dignidade através do belo é o que me interessa. Gosto também, e muito, de design e arquitetura. Da social à contemporânea, o gosto pelo ocupar me interessa. contato: linafaria@yahoo.com.br
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