PROTESTO SOLIDÁRIO
foto agência gazeta do povo
Há tempos um grupo de curitibanos vem reivindicando mais espaço e respeito aos usuários de bicicletas.
Parece ironia que uma cidade que tanto preza pela sua qualidade de vida não sinta a solidariedade, através do poder público para que finalmente se oficializem faixas e
exclusivas a esse veiculo tão antigo e tão contemporâneo, como transporte individual para o cotidiano.
Não adianta fechar ruas uma vez por semana, exclusivas para os ciclistas de lazer. Há uma legião que usa para o trabalho, para a locomoção a serviço, no centro da cidade. Não há como negar a utilidade da bicicleta no amortecimento do trânsito no perímetro central. Enquanto isso não acontece, vimos ciclistas desafiando com duas rodas e a coragem, um transito stressado, de gente solitária ocupando o enorme volume do bólido, quadrúpede motorizado.
Se há pesquisa provando que o curitibano não usa bicicleta para trabalho, esses pesquisadores nunca andaram a pé pelas calçadas, disputando espaço com bicicletas comerciais de entregas de água e outros produtos, que não têm escrúpulos nem educação par notar que a calçada é do pedestre. Vão numa velocidade desrespeitosa para com o transeunte, pela pressão do tempo exigida pelo patrão e pelo medo de enfrentar o trânsito junto aos automóveis.
Houvessem ciclovias, pistas exclusivas à bicicletas, certamente seria uma alternativa aos movimentos de estudantes, por exemplo, que reveindicam passe livre nos ônibus.
A conta dessa isenção viria toda para o contribuinte.
Porque não oferecer, então, aos estudantes, a opção de ciclovias nos trajetos das universidades?
Esses são todos pitacos.
São para manifestar de alguma forma minha solidariedade às pessoas que só querem usar seus próprios recursos humanos e mecânicos inocentes, contra o caos urbano.
O movimento da bicicletada em Curitiba pode ser acompanhado no www.bicicletadacuritiba.wordpress.com.
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